A série O Gambito da Rainha é considerada um dos maiores sucessos da Netflix. A produção teve a sua estreia mundial em 23 de outubro de 2020. Ainda que tenha demorado anos para sair do papel, a série está entre os títulos mais assistidos do streaming americano.
A trama acompanha a história de Beth Harmon (Anya Taylor-Joy), uma garota órfã que se revela um grande prodígio no xadrez. Com apenas 22 anos, ela vai se aperfeiçoando na arte dos tabuleiros. Mas, ao mesmo tempo, Beth necessitará enfrentar vícios e alguns traumas do passado para ser a melhor jogadora de xadrez do mundo.
Além do elenco contar com Anya Taylor-Joy no papel principal, alguns outros nomes envolvidos são: Chloe Pirrie (Black Mirror), Bill Camp (O Preço da Verdade), Thomas Brodie-Sangster (Game of Thrones), Moses Ingram (A Tragédia de Macbeth), Harry Melling (da série de filmes Harry Potter). A direção é de Scott Frank e o roteiro Allan Scott. Aproveite e saiba 11 curiosidades da série O Gambito da Rainha!
1. Inspirada em fatos reais
Grande parte dos atores não sabia jogar xadrez. Era de extrema importância que todos memorizassem a “coreografia” das cenas com jogos. Esses passos do jogo de xadrez tinham consultores e treinadores da vida real planejando, de modo que não fossem aleatórios. Inclusive, muitas das movimentações foram inspiradas em jogadas já realizadas por enxadristas consagrados.
2. Xadrez no teto
Ao longo do programa, em muitas das cenas, Beth tem o costume de visualizar um jogo de xadrez no teto de seu quarto. Porém, se você olhar com mais atenção, notará que as peças são as mesmas usadas para aprender a jogar xadrez com o Sr. Shaibel.
3. Par de sapatos da moda
A partir do momento em que Beth começa a ir para escola, ela começa a ser intimidada por garotas populares por conta dos sapatos fora de moda que ela usa. Um pouco depois, uma cena foca nos caçados das meninas como sendo oxfords nas cores preto e branco.
No mesmo episódio acima, a partir do momento em que Beth ganha seu primeiro dinheiro através do torneio de xadrez, ela decide comprar algumas coisas: seu tabuleiro de xadrez e um vestido da moda. Contudo, sem tanta ênfase na cena, ela também adquire o mesmo par de sapatos que as colegas populares da escola usavam.
4. Partidas são completamente autênticas
Caso você não saiba jogar xadrez, não deve ter reparado que os jogos não são apenas simulados, eles são reais. Por conta disso, a Netflix revelou a imprensa que tinha um profissional de xadrez para que observasse os jogos, evitando que possíveis erros pudessem prejudicar a veracidade dos movimentos. Ou seja, era tudo de verdade.
5. Pista escancarada do preconceito
O Sr. Schaibel guardou em seu escritório no porão, todos os recortes de jornal que elogiavam e reconheciam o sucesso de Beth. Mas há um em específico com uma frase que diz “Beth Harmon prova que nem todas as mulheres são estúpidas”. Esse recorte escancara um detalhe que é mais do que uma pista do preconceito: da misoginia que Beth teve que enfrentar no mundo do xadrez.
6. Guarda-roupa nada aleatório
Praticamente todos os figurinos de Beth Harmon evocam um tabuleiro de xadrez. Segundo a figurinista da série O Gambito da Rainha, inclusive o contraste da estampa do cheque também reflete as nuances do jogo, que seria como ganhar ou perder.
7. Referências a mulheres famosas em áreas predominantemente masculinas
É possível observar ao longo dos sete episódios da série, referências a mulheres da vida real que atingiram o sucesso em áreas predominantemente masculinas. Por exemplo, na casa da mãe adotiva de Beth, Alma, havia gravuras da artista francesa Rosa Bonheur. A pintora fez sucesso no século 19 na França, em um espaço então dominado principalmente por homens.
Já em uma das aulas de Beth na escola, seu professor de literatura está lendo uma citação de um poema chamado Not Waving But Drowning, escrito por Stevie Smith. Ocorre que Stevie é o nome de uma poetisa. Ela ganhou a medalha de ouro da Rainha pela poesia e o Prêmio Cholmondeley para Poetas em 1966.
8. Duas lendas do xadrez
O diretor e roteirista Scott Frank, para conseguir transformar o livro O Gambito da Rainha na série da Netflix, teve ajuda de dois gênios do xadrez: o russo Garry Kasparov, considerado o maior jogador de todos os tempos; e do americano Bruce Pandolfini, um dos instrutores mais renomados da história. Esse apoio permitiu escolher jogos-chave para que ficassem mais autênticos o possível durante a cenas.
9. Primeiro tabuleiro do começo ao fim
O primeiro dinheiro ganhado por Beth em um torneio foi usado para comprar o seu primeiro tabuleiro. Mesmo depois de ganhar muito dinheiro e fama, é possível observar Beth usando esse mesmo tabuleiro no último episódio, ou seja, muitos anos depois.
10. Referência visual à peça de xadrez da Rainha Branca (contém spoilers)
Na cena final da série, Beth usa uma roupa de frio toda branca acompanhada de uma boina. A ideia da figurinista da produção era que a personagem agora seria a própria rainha do tabuleiro no mundo.
11. Vestidos parecidos (contém spoilers)
Aparentemente, Beth usa vestidos muitos parecidos no primeiro e último episódios de O Gambito da Rainha. Esses vestidos são da cor cinza claro e têm uma gola. A intenção da figurinista era passar a sensação de que Beth estivesse indo de volta para casa. Além disso, a partir daquele momento final, ela tem confiança por tudo o que conquistou.
Qual foi a sua maior surpresa?
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